sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Música.

Ela nunca te abandona. Você pode estar como estiver, onde estiver, quando, estiver. Ao menos na sua cabeça, ela irá ecoar, você pode sentir. As palavras ressoam na mente, onde os seus lábios acompanham tudo friamente, claro, alguns segundos depois. Ou, depois de uma certa prática, ao mesmo tempo! Não é algo impressionante, vivemos fazendo. Mas é algo fascinante, não acha? Todos os acordes, batidas, ritmos, falas, sons, palavras, sentidos, pensamentos, lembranças... caminhando juntos numa marcha pela paz dentro de si, dentro da cada um. O poema mais lindo deste planeta... poderia ser muito mais lindo, acompanhado por música. Não existem limites à criatividade, não existem barreiras, na música. Você pode fazer como quiser, como preferir, o que importa, é ser do seu agrado. Sendo sincero, é verdade... mas o que importa realmente é um som que seja agradável aos seus, ouvidos. Se é aos dos outros, você tem o talento, mas se é somente ao seu... continue! Não pare de fazer o que te agrada, apenas continue fazendo... mudar é válido, experimentar, mais ainda. Mas não faça o que te faz mal, muito pelo contrário! Apesar que como eu já falei, experimentar é muito bom.

Is this.

Vida.

Trilhas longas, caminhos diferentes. Erros melhores que acertos, e escolhas rasgadas em amargura, que depois tem o sabor mais doce do que um doce em si. Açúcar... nem ele é tão doce quanto isso. Mas às vezes é amargo, sabe? Às vezes... mas o Sol continua sempre brilhando. Andar à noite é difícil, quando o Sol não está presente... mas pela manhã, um outro Sol surge, que pode repor o do dia anterior, nos guiando por entre as trilhas novamente. Ou seria o mesmo Sol? Bom, ao que há uma nova luz, há! Vivendo, baseando-se em encontrar um local onde não se há necessidade de caminhar mais. Mas isso é fantasia, então pra que pernas?! Pra que braços? Pra que cérebro... se existe o coração? Se o coração é cego, o amor é cego... pra que servem os olhos? Tá certo, tá certo... é algo abstrato, tá certo. Mas o que é abstrato nesse mundo, onde os fatos mal podem ser chamados de verdade? Onde as mentiras residem lado à lado com o egóista ego,  que apesar de só ter três letrinhas, às vezes é muito maior do que na verdade deveria ser. Não existe destino, existem escolhas. Não existem escolhas certas ou erradas. Apenas escolhas, onde quebrar a janela que te prende, espalha estilhaços que cortam até você próprio, e quem estiver preso com você. Arbustos sufocantes, algo pegajoso que me puxa e me impede de tentar caminhar, livre. Mas tudo é uma questão de vontade, não seria mais fácil cair no chão, e ver as nuvens passarem? Ah... as nuvens... e falando nisso, que fome! Olhar as nuvens sempre me lembra comer um lanche...

Bah, é isso.