sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Vida.

Trilhas longas, caminhos diferentes. Erros melhores que acertos, e escolhas rasgadas em amargura, que depois tem o sabor mais doce do que um doce em si. Açúcar... nem ele é tão doce quanto isso. Mas às vezes é amargo, sabe? Às vezes... mas o Sol continua sempre brilhando. Andar à noite é difícil, quando o Sol não está presente... mas pela manhã, um outro Sol surge, que pode repor o do dia anterior, nos guiando por entre as trilhas novamente. Ou seria o mesmo Sol? Bom, ao que há uma nova luz, há! Vivendo, baseando-se em encontrar um local onde não se há necessidade de caminhar mais. Mas isso é fantasia, então pra que pernas?! Pra que braços? Pra que cérebro... se existe o coração? Se o coração é cego, o amor é cego... pra que servem os olhos? Tá certo, tá certo... é algo abstrato, tá certo. Mas o que é abstrato nesse mundo, onde os fatos mal podem ser chamados de verdade? Onde as mentiras residem lado à lado com o egóista ego,  que apesar de só ter três letrinhas, às vezes é muito maior do que na verdade deveria ser. Não existe destino, existem escolhas. Não existem escolhas certas ou erradas. Apenas escolhas, onde quebrar a janela que te prende, espalha estilhaços que cortam até você próprio, e quem estiver preso com você. Arbustos sufocantes, algo pegajoso que me puxa e me impede de tentar caminhar, livre. Mas tudo é uma questão de vontade, não seria mais fácil cair no chão, e ver as nuvens passarem? Ah... as nuvens... e falando nisso, que fome! Olhar as nuvens sempre me lembra comer um lanche...

Bah, é isso.

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